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O seu Sonho Está Morrendo — E a Culpa é Toda Sua

Foto do escritor: Alicia JankavskiAlicia Jankavski

Imagine um mundo onde ninguém sonha.


Parece distópico, não? Mas, segundo Sidarta Ribeiro, neurocientista e especialista em sono, estamos caminhando exatamente para isso: o sonho está à beira da extinção.


Não porque o ser humano decidiu que sonhar é perda de tempo (embora alguns pensem e ajam como se fosse), mas porque estamos vivendo rápido demais para dar ao cérebro o tempo necessário para criar essas simulações noturnas que nos tornaram... bem, humanos.



Sonhar não é só um "cineminha interno". É o motor criativo da humanidade. Foi no sonho que nossos ancestrais encontraram ideias que os tiraram das cavernas e os trouxeram para o mundo moderno. Não foi acordado com a luz do sol batendo nos olhos e checando

mensagens no celular que a roda foi inventada. Foi no sono profundo, longe do caos do dia, que a mágica aconteceu.


Mas, convenhamos, o ritual ancestral do sonho está em baixa.


Estamos dormindo muito pouco e acordamos com o despertador em modo de ataque.


Nossos cérebros, coitados, não têm tempo de processar nada. E adivinha? Esse desprezo ao sono e ao sonho a vida nos cobrará, e sairá caro.


Sem sonhos, perdemos criatividade, capacidade de aprendizado e até soluções para aquele problema que parece não ter saída (sim, aquele mesmo que você tinha a ilusão que ia resolver com mais um café).


Quer um exemplo do que estamos ignorando?

Pesquisas mostram que até os polvos, com seus cérebros complexos e fascinantes, experimentam algo semelhante ao sono REM — aquele em que sonhamos. Sim, até eles,

separados de nós por 500 milhões de anos de evolução, fazem pausas que podem incluir algo próximo a sonhos. E, convenhamos, eles nem têm boletos para pagar.


Outro dado impressionante: crianças que tiram cochilos regularmente não apenas descansam, mas aumentam significativamente sua habilidade de leitura.


Dormir, meu caro, não é desperdício. É como apertar um botão mágico de "otimização cognitiva". Mais inteligência, menos esforço.


Então, como resgatar esse tesouro que estamos jogando fora?


Comece desacelerando.


Faça pausas de verdade, com espaço para respirar, relaxar e, quem sabe, sonhar.



É aqui que entra o Cochilo : as cabines que criamos não são apenas espaços para descansar, mas um Refúgio para desacelerar e reconectar você com essa capacidade tão humana — e tão esquecida.


Na próxima vez que alguém disser que descansar é perda de tempo, lembre-se: sem sonhos, talvez ainda estivéssemos fugindo de tigres dentes-de-sabre. Ou pior, vivendo sem wi-fi - que tragédia!! rs Sonhar é revolucionário, e o tempo de (re)começar é agora.

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